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Você não precisa fazer tudo, por Alexandre Pellaes

Como você está? Sério. Como você está?

Você consegue identificar seus incômodos e sentimentos, em meio a esta situação tão complexa?

Nós vamos continuar em isolamento social por mais um tempo e isso começa a pesar física, emocional e financeiramente. Eu sei. Tô contigo. Tá fácil não.

Temos recebido uma avalanche de dicas do que fazer (e não fazer).

No meio da enxurrada de sugestões, tem muita porcaria: uns encontros beeem bizarros em lives sem conteúdo, invasão de mensagens diretas e whatsapps não solicitados, além de conselhos motivacionais de “gurus” sem conhecimento (e sem coração…); mas também tem muita coisa boa, como dicas e incentivos de como ser produtivos, buscar aprendizado, fazer exercícios físicos, yoga, música, dança, além de ações de acolhimento e relacionamento de suporte…

Estamos muito vulneráveis. Muito. Mas disfarçamos bem…

Em relação à nossa construção de futuro de trabalho e sociedade, eu costumo dizer que ESTAMOS PERDIDOS, JUNTOS – agora isso me parece ainda mais real.

Quando levávamos um ritmo de vida frenético, sempre na famosa “correria”, não tínhamos tempo para colocar qualquer novo projeto em prática. Agora, que temos a possibilidade de criar espaços de aprendizado, parece que estamos com saudade do caos.

Mas não é isso. O problema é que queremos achar que temos opção. O ser humano lida muito mal com a “falta de opção”. Se sou obrigado a trabalhar todo dia, quero poder ir pra casa. Se sou obrigado a ficar em casa todo dia, quero poder ir ao trabalho. Esse “poder” tem o sentido de permissão.

O que a gente não considera é que “poder” tem dois significados principais:

– O primeiro é “permissão” e é regulado de fora pra dentro. O que eu posso fazer = o que me permitem fazer.

– O segundo é “capacidade” e é regulado de dentro pra fora. O que eu posso fazer = o que eu consigo fazer.

Esqueça o que você não pode fazer (não tem permissão) e foque no que você PODE FAZER (tem capacidade).

Nós já estamos nessa situação de isolamento há algumas semanas e, certamente, sua rotina mudou. Agora é hora de fazer um balanço: você está satisfeito(a) com a sua postura ativa nesta fase? Você acha que poderia ter feito algo diferente? Gostaria de ter vivido melhor esse tempo?

Agora, você deve tomar uma decisão. Vai ficar na mesma ou vai se desenvolver?

Se está se sentindo extremamente sobrecarregado/a física ou emocionalmente e está muito difícil, peça ajuda. Nós todos precisamos de ajuda!!! E, às vezes, um papo pelo telefone, um vídeo, uma demonstração de carinho já muda tudo. No entanto, se o incômodo for mais pesado, pode ser necessário buscar ajuda especializada. E olha só que vantagem! Online você nem precisa ter vergonha! (Nunca precisou, é claro, mas tem gente que sente pressão em se expor.). Marque um papo com um psicólogo ou outro profissional habilitado em ajudar pessoas! É bom demais!

(Aqui tem alguns links de serviços GRATUITOS de suporte e acolhimento! Marque um papo! https://www.relacoessimplificadas.com.br/escuta)

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1) As Marcas e o Novo Futuro.

2) 3 CURSOS INCRÍVEIS, que vão mudar sua visão de vida e são gratuitos.

Entenda, eu não quero aumentar a pressão sobre você.

Só quero esclarecer que a ausência de atividades pode parecer um método eficiente de confrontar os desafios desse momento, mas não é!

Nós somos seres muito conectados à ação. Por meio das nossas atividades, nós escrevemos a nossa história. E adivinha só, NÓS LEMOS A HISTÓRIA QUE ESCREVEMOS SOBRE NÓS em nossas cabeças – com toques de humor, terror ou romance, dependendo do momento. Isso acontece porque, em cada microdecisão diária, estamos nos ajustando e redesenhando nossa leitura de identidade e senso de utilidade.

Quando você não faz nada produtivo, você cria uma história culpando alguém e justificando “porque não deu pra fazer”, ou “porque você pode não fazer só dessa vez” – mas olha… a gente não é tão bom em se enganar. No fundo, você queima o seu próprio filme com você. Haverá culpa e queda de autoestima.

Portanto, acredite:

Você não precisa fazer tudo. Mas você não pode não fazer nada.

Comece aos poucos. Pequenos passos. Mas comece. Já.

Qual vai ser a sua linha de desenvolvimento ATIVO? Aprender ou rever um novo idioma, tocar um instrumento, fazer uma aula de canto online, voltar a cozinhar, fazer um curso curto online, desenhar, escrever, se aprofundar em um novo assunto, aprender a meditar, pesquisar sobre as plantas da sua casa, fazer lettering, aprender a jogar xadrez, aprender técnicas para entrevistas de emprego, editar vídeos, criar sua nova dieta especial etc etc? Todas essas atividades farão parte de você. Não precisa virar ninja em nada. Mas se quiser, pode (tem permissão e capacidade =^)

Brincadeiras à parte, está difícil para todo mundo. Para uns mais do que para outros. Mas não é uma competição.

O que importa é cada um de nós tomar a decisão de se desenvolver. De se amar. De fazer o seu melhor, inclusive para si.

Não se engane com o falso conforto de não fazer nada.

A vida demanda presença. Compareça.


Conheça o Instagram do autor:

https://www.instagram.com/p/B_chWx6Hlzi/

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Alexandre Pellaes

Mestre em Psicologia do Trabalho pela USP, com MBA em Gestão de Negócios do ITA e ESPM, e bacharel em Ciências Contábeis (FEA/USP). Pesquisador, consultor e palestrante, especialista em modelos flexíveis de gestão, no significado do Trabalho e o papel da produção individual na vida das pessoas, Alexandre é criador do conceito EXBOSS.

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