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FREEWORKERS: Tanto no âmbito profissional quanto no pessoal, as pessoas buscam evoluir. A constante busca por ser a melhor versão de si mesmo e encontrar mais qualidade de vida impactou diretamente as relações de trabalho, contribuindo para o surgimento de um novo perfil: os freeworkers, uma reinvenção do modelo de trabalho freelancer.

A possibilidade de ser um nômade digital — ou seja, realizar as atividades de forma remota, sem necessidade de morar em um lugar fixo — e reescrever a própria história, construindo uma carreira de sucesso sem limites geográficos, vem atraindo cada vez mais pessoas no Brasil e no mundo.

Chegou a sua hora de conhecer esse conceito e, quem sabe, investir nesse modelo de trabalho. Acompanhe!

O conceito de freeworkers

Os freeworkers — ou trabalhadores livres — são profissionais que prestam serviços sem vínculo com a empresa, cobrando por job ou por hora de trabalho. Algo muito semelhante aos freelancers.

A principal diferença é a forma como encaram o trabalho, a vida e os projetos que escolhem trabalhar – mais do que apenas serem escolhidos. É um novo modelo mental, uma nova cultura. Tendem a ser verdadeiros nômades digitais. Ou seja, elas podem trabalhar em qualquer lugar que ofereça uma conexão com a internet, mesmo ser ter uma base fixa, como um roteador próprio de wifi. Isso está relacionado com a configuração de seus trabalhos.

Se o que traz satisfação profissional é não ter vínculos empregatícios ou exclusivos, este pode ser o modelo ideal para ser a melhor versão de si mesmo em relação ao trabalho.

Os freeworkers da atualidade

O perfil mais comum de freeworkers compreende a nova geração do mercado de trabalho, os millennials, também conhecidos como geração Y. Ou seja, aqueles que nasceram entre 1980 e 1995. No entanto, a geração Z, nascidas depois da Y e que já começa a entrar no mercado de trabalho, também vem buscando cada vez mais esta forma de estarem a serviço de algo maior e com significado para eles próprios, ao mesmo tempo em que colhem um retorno financeiro disso.

Essas pessoas apreciam o trabalho colaborativo, rejeitam a hierarquia tradicional, inflexível e rígida, valorizando a possibilidade de expor sua personalidade por meio de vestimentas informais, tatuagens aparentes, cabelos coloridos e jornadas de trabalho realmente flexíveis, que proporcionam qualidade de vida.

Não há uma busca desenfreada por dinheiro. A boa remuneração é consequência de um trabalho prestado com maestria, ou seja, fruto de reconhecimento. Curiosamente, a forma com que as funções são desempenhadas também serve como aprendizado, já que são capazes de extrair o melhor de cada experiência.

Por esse motivo, podem ser considerados grandes empreendedores, já que apresentam uma visão apurada não apenas sobre o mercado de trabalho, mas sobre o mundo. Afinal, por não se prenderem a um só local, nem a apenas um empregador, adquirem bagagem técnica e prática desejáveis até para aqueles que estão próximos de conquistar meio século de experiência no mercado.

Compreendem muito bem, inclusive, que para serem “grandes empreendedores” isso nada tem a ver com porte de seus negócios ou faturamento.

Vale destacar que não há idade para se render ao freework. Essa nova economia e modelo de trabalho também absorve muito bem as gerações nascidas antes dos anos 1980. Basta tais pessoas estarem dispostas a romper com certas crenças limitantes, estarem abertas ao novo e desapegarem de coisas que já não nos servem mais.

Freeworkers são pessoas mais empoderadas, mais autônomas, mais orgulhosas do próprio trabalho e são cada vez mais admiradas por partir em busca de uma mudança de vida, indo ao encontro do que acreditam ser melhor para si, sem perder de vista o que também é bom para o mundo e planeta.

A relação dos freeworkers com a GiG Economy

O conceito de Gig Economy — também chamada de economia de gigantes ou, de modo mais simples, trabalho alternativo — nasceu com as novas formas de trabalho.

Um exemplo dessa mudança no cotidiano brasileiro se origina da popularização da prestação de serviços por aplicativo— como o Uber — ou plataforma de freelancers, como a Workana, muito popular entre os profissionais mais qualificados em design gráfico e outros serviços publicitários. Ou seja, o modelo freeworker.

Nos Estados Unidos, país precursor desse modelo de trabalho, o crescimento e as estimativas para o futuro impressionam. A expectativa é que, até 2023, mais da metade dos profissionais norte-americanos tenha pelo menos experimentado o freeworker em algum momento da carreira.

Essa projeção está atrelada a outro número que impressiona: 90% dos norte-americanos têm interesse em mudar de vida, dar voz aos seus sonhos e investir nas plataformas de trabalho remoto durante a carreira profissional. São dados de lá, sem dúvida, mas que devem refletir ao menos em partes no restante do globo.

A flexibilidade e a possibilidade de ser um nômade digital é responsável por parte desse número, já que cerca de 60% dos trabalhadores consideram as condições de trabalho realmente flexíveis.

Os impactos da pandemia no desenvolvimento de novos freeworkers

Não dá para negar que a pandemia causada pelo novo coronavírus pode impulsionar ainda mais essa forma de trabalho no Brasil e no mundo. De acordo com a plataforma Workana, o número de trabalhadores remotos cadastrados na plataforma cresceu 32% em relação a 2019, só nos primeiros meses do ano.

Parte disso se deve ao isolamento social, que foi o impulso que muitos esperavam para mudar de vida. 

A realização dos sonhos profissionais

A grande verdade é que, para os profissionais cujo trabalho depende apenas de ferramentas móveis — como computadores, softwares e uma conexão com a internet —, a localização deveria ser uma escolha diária, e não um compromisso definido em contrato. Ou seja, não precisamos estar em um lugar específico para cumprir nossas obrigações diárias.

Ir ao escritório, a um espaço de coworking, abrir o notebook em cima da cama ou usar a mesa de jantar como escritório não interfere no exercício das nossas funções. Podemos ser bons fora do horário comercial, trabalhando com prazos e não apenas seguindo o horário comercial. Isso inclusive é mais sustentável para o planeta, uma vez que dissipamos o fluxo entre pessoas e transações, por vezes até mesmo reduzindo-os!

As novas gerações já perceberam isso. Por isso, o freeworker é mais que um modelo de jornada de trabalho a distância. Ele é um dos objetivos de muitos profissionais. Se no passado os sonhos profissionais se resumiam a uma profissão ou um emprego específico, hoje eles são muito mais abrangentes. Incluem o estilo de vida e a possibilidade de ganhar dinheiro sendo livre das amarras do trabalho convencional.

Autonomia é a palavra perfeita para definir o que é realizar os sonhos profissionais no mercado atual. 

Os números do nomadismo digital no Brasil

A Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (SOBRATT) ainda está preparando uma pesquisa mais atual sobre o trabalho remoto no Brasil. Até aqui, o que sabemos foi publicado em 2018: 45% das empresas participantes já estavam dispostas a flexibilizar as funções de trabalho em prol da mobilidade e da qualidade de vida.

TI, Marketing, Comunicação, RH, Controladoria e Finanças são as áreas mais propensas ao trabalho a distância. Portanto, se você é de uma dessas áreas e pretende mudar de vida, as notícias são animadoras. 

Mais que desejar mudar de ares e ter uma jornada flexível, fazer parte do universo dos freeworkers pode ser uma transformação completa da vida pessoal e profissional, principalmente se você tiver disposição para ser um nômade digital.

FONTE: LIFELONG WORKERS

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Cassiana Buosi

Negócios em Rede | Foresight | Novos Modelos de Trabalho e Renda em prol de mais felicidade e integralidade em nossas vidas, especialmente nas transições.

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