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A primeira vez que tive contato com o termo foi na palestra da maravilhosa Nana Lima, cofundadora & diretora de impacto da Think Eva & Think Olga, no RD Summit de 2019.

Na verdade, talvez assim como eu, você já deve ter observado esse cenário só não fixou o termo ao contexto. Vivemos em um tempo que parece que o mundo virou do avesso, cada vez mais precisamos refletir sobre o nosso impacto na sociedade.

Pois bem! Sabe quando uma empresa/pessoa faz uma ação que não reflete em nada na sua realidade? Ações superficiais para parecer “cool” se aproveitando de uma narrativa, pouco resultado, muita mídia? É isso.

Pensando nisso, e nos meus colegas de profissão, resolvi escrever sobre o porquê é tão importante entender esse conceito, na prática?

Afinal, o que é “causewashing”?

Como profissional de comunicação e marketing existe uma linha bem tênue, na escolha correta sobre o que comunicar e sobre como comunicar. Mas, será que há um jeito certo?

Recentemente, tivemos o caso da Nubank, marca considerada inclusiva e diversa, passando a ser acusada de falas racistas após entrevista e fala da co-fundadora.

O burburinho estava formado, muitos consumidores cobrando o posicionamento da empresa. Após o ocorrido houve uma série de mudanças e a promessa de reparação histórica por parte da empresa.

Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank

“Queria pedir desculpas, acho que não me expressei da melhor maneira. É super importante a gente ter uma comunicação clara. Queria agradecer todo o feedback que está vindo, a repercussão que isso está tendo porque todo mundo tem o que aprender”

Um ponto importante não é o cancelamento, mas ações posteriores e a abertura do diálogo com a sociedade. Todavia, precisamos de transformações verdadeiras. Autopromoção por autopromoção é cafona e prejudicial.

Vá à contramão! Desenhe campanhas com propósitos genuínos de transformação, reparação e aprenda sempre. Pois, o marketing virá como consequência nesse caso após resultados efetivos.

Como não confundir imagem com identidade de uma empresa?

Às vezes a confusão sobre esses dois termos pode causar problemas, uma vez que imagem é como o mercado vê a empresa/pessoa. Já a identidade é o que efetivamente a empresa/pessoa é.

Quando há uma grande oferta de produtos e serviços as marcas precisam se diferenciar fortalecendo suas marcas internas. Mas, mais do que isso, precisam ser humanas.

Para entender de uma vez por todas o conceito de causewashing nada mais é do que o greenwashing do passado. Lembra quando o “boom” era falar sobre sustentabilidade? Essa analogia nos ajuda a fixar.

Causewashing, não é legal para a imagem de nenhuma organização, independentemente do tamanho ou atuação.

Uma pesquisa da consultoria Edelman Earned Brand, divulgada no início de novembro, revela que 56% dos brasileiros dizem consumir ou boicotar marcas de acordo com o posicionamento delas diante de questões sociais relevantes.

Deste modo, entram em pauta e ganham forças as causas sociais: feminismo, racismo, direitos lgbtqia+ e assim por diante.

Deixa aqui nos comentários o que você pensa sobre esse tema, ou se tem alguma situação que você já vivenciou?

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Tais Carra

Creative Strategist, empreendedora e designer thinker com 9 anos de experiências em comunicação digital. Construí minhas experiências de forma bem diversificada envolvendo três áreas centrais: inovação, produto e marketing. Crio e escrevo semanalmente para diversas empresas. Meu trabalho é construir experiências e estratégias através de criação de texto útil e relevante para gerar ação, circularidade, e crescimento de receita.

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