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[Treinamento da mente]: De forma leve e divertida, o vídeo nos conduz pelo caminho do Zen.  Só de ouvir a Monja Coen falar, a alma já vai ficando leve. De forma bastante autêntica, ela vai contando histórias da própria vida e não tem receio em tirar a poeira debaixo do tapete. Afinal, são das experiências que a sabedoria surge.

Mas não se engane com a doçura da Monja. Ela tem a medida certa para tocar em assuntos espinhosos. Logo de cara, ela fala sobre um tema recorrente no drama existencial humano: a morte. No fundo, é apenas uma provocação para a gente se perguntar o que estamos fazendo da nossa vida. Verdade que dá um medinho pensar sobre isso. Acabar tudo e nunca ver mais ninguém… Mas a vida não se resume a uma única pessoa. Somos grupais, coletivos e globais. Para aumentar as chances de sobrevivência, aprendemos desde as cavernas a viver em bando. Ainda assim, a morte é certa. Só não se sabe a data. O jeito é aproveitar o tempo enquanto estamos aqui.

Daí a importância de ser altruísta. Conhece aquele ditado? Fazer o bem sem olhar a quem? Oferecer o melhor e livre de qualquer julgamento. Valorizar a vida de todos os seres humanos. Ouvir a Monja Coen é muito agradável, mas não é fácil. Por exemplo, como fazer o bem a uma pessoa nos causa antipatia. Ela coloca a gente para queimar neurônios. Como saber o que é bem? Pelos sentidos, é claro. E como se aprimora os sentidos? Hum… a esta altura já deve imaginar a resposta.

https://www.youtube.com/watch?v=EU4M78aVeyA

A Monja se auto define como “ garota-propaganda do zen”.  O entusiasmo não é à toa. Ao aprimorar a percepção da realidade mudanças profundas são possíveis, independente do contexto sócio-cultural. Práticas meditativas em escolas primárias e secundárias estão sendo feitas em vários lugares do mundo com resultados inspiradores.

Ela também fala que a meditação abre portas para os sentimentos. Podemos sentir tudo, tudinho mesmo, amor, alegria, raiva… Entretanto, somos programados a reagir de uma determinada forma. Aqui vem o pulo do gato: é possível estimular a percepção de uma nova maneira, mesmo que muita coisa de ruim já tenha acontecido anteriormente. Quem nunca? Já rolou texto sobre mudança e aceitação no Futurotopia onde você pode pegar algumas inspirações.

Para nossa sorte,  a meditação está cada vez mais acessível e não tem mais desculpa. Melhor começar a praticar logo. O Yoga é um caminho de autodesenvolvimento físico e espiritual. Até a Monja Coen disse que faz bem. Ela conta do sábio Patanjali que sistematizou o Yoga séculos atrás. Muitos de seus ensinamentos se assemelham aos de Buda. 

Para Patanjali, deve-se levar uma vida ética. Agora a coisa fica séria. Como agir corretamente? Quando surge a raiva ou tristeza, o que deve ser feito? Entrar numa discussão e dizer alguns palavrões cabeludos? Reagir instintivamente ao mundo exterior é tornar-se uma folha ao sabor do vento. Nem sempre dá para escolher o que sentir, mas podemos decidir se ficará mais forte ou deixar a míngua. Respiração e sentimentos estão hiperconectados.

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Temos poder de escolha!  Usar o cérebro em capacidade máxima. Direcionar o pensamento. Um exemplo bacana da Monja (guarde essa dica que vale ouro) é estimular o contentamento com a existência.  Tem outra lição bem necessária nos dias atuais.  É a famosa, ahimsa,  a não-violência.  Buscar uma solução melhor e inteligente ao invés de querer ganhar uma disputa no grito. Os sutras de Patanjali são indicações do que desenvolver e o do que se abster para viver melhor com os outros. Talvez por isso a meditação seja tão maravilhosa. Aquietar a mente é uma porta para o autoconhecimento e autocontrole.

Já Buda tem como princípios não fazer o mal, fazer o bem e fazer o bem a todos os seres. Comprometer-se para minimizar a dor e sofrimento do mundo, ainda que seja bastante desafiador fazer isso. Numa primeira olhada, ninguém se considera má pessoa. Muitos talvez  se suponham incapazes de maltratar um ente vivo. Mas será que já deu uma chinelada em uma barata? Inseticida contra pernilongos? Veneno para rato? Na lista dá ainda para incluir as relações. Traição? Vingança? Maltratou alguém que dizia amar? Resultado dor e sofrimento para os envolvidos. Ainda que tenha sido o crime perfeito, nunca descoberto, a culpa silenciosa persegue e maltrata.

Budismo e Yoga são semelhantes em seus direcionamentos. Quando se toma consciência das próprias atitudes é possível modificá-las. Quantas ações ainda podem ser melhoradas? Para responder é seguir o conselho da Monja: respirar, meditar e se estimular de uma maneira nova.

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Milena Rêgo Rêgo

Administradora por formação, desbravadora por natureza. Turismóloga por acaso. Atua desde 2003 como Consultora de Gestão, aplicando ferramentas customizadas para inovação em negócios. Especialista em Turismo e Educação, pesquisa metodologias de startups para solucionar problemas em pequenas empresas. Escritora visceral acredita que a disrupção ocorre primeiro no pensamento.

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