Uma vida virtual recriada a partir da nossa realidade e gerida por equipamentos extremamente inteligentes liderados por diversas tecnologias artificiais, são as nossas novas “asas”, que nos permitem viver experiências sensoriais únicas no metaverso.


O mundo conduzido pela criação computadorizada, algo comumente interpretado como um “mito futurista”, hoje, é nosso presente sem volta. Papéis se inverteram e o ser humano repleto de comoções por natureza, agora postula pelos novos afetos e possibilidades que unicamente o campo virtual tem a oferecer no metaverso.


A busca incessante pela fuga da realidade alimenta o universo metaverso, que faz tudo acontecer. Uma explosão de interações conduzidas por uma legião de avatares reproduzindo fielmente o comportamento humano.


Impactante e perceptível, a transição no modo como as pessoas se relacionam e consomem, chegou para marcar gerações e traçar novas oportunidades. Claramente um divisor de águas para a conexão humana. Ainda um paradigma para muitos, a redoma digital que atua e dirige a atmosfera humana, cresce de forma avassaladora e sem nenhuma previsão de desacelero.


Em um universo coexistente, cidades são construídas, eventos de grande magnitude executados, jogos concretizados, personagens recriados minuciosamente, ou seja, uma vida on-line é construída e também embasada por fortes laços emocionais.


O setor da Moda, por exemplo, demonstra um posicionamento positivo a favor do âmbito digital, recentemente uma marca gigante do segmento de luxo e alta costura uniu-se a outra gigante do segmento esportivo, para criação exclusiva de um novo projeto de NFTs (tokens não-fungíveis), além de anunciarem coleções inéditas que serão lançadas exclusivamente no espaço metaverso.


O alcance da inteligência artificial não tem limites, canalizar experiências positivas para o consumidor é exaltar qualquer marca/produto diante do processo de compra. E a fidelização de qualquer cliente é conquistada pelas experiências positivas entre seu rápido relacionamento de aquisição a um produto ou serviço no metaverso.


No setor do varejo, destaco o excelente case nacional de um magazine nacional, que comprova até onde os recursos gráficos podem chegar e como um excelente trabalho de engajamento e branding, tornou um “simples” avatar em uma das primeiras influenciadoras brasileiras 100% digital.


A prática de consumo vem sendo trabalhada pelas marcas que estão optando por atender seus clientes dentro de plataformas virtuais ao vivo, aderindo ao processo da denominada “Live Commerce”. O distanciamento social fez com que o físico se esbarrasse com o digital, obrigando-os a criar novas formas de ligação e assim assegurarem o aquecimento econômico através de um venturo ecossistema no metaverso.


Pairando por aspectos políticos e econômicos, metrópoles pelo mundo, já iniciaram o plano de diretriz virtual e nos próximos anos estarão totalmente administradas por dispositivos digitais, permitindo o controle de transportes públicos, de expansão habitacional, monitoramento do meio ambiente e incentivo do sistema educacional.


Hoje a utopia tecnológica habita-se em nosso cotidiano e representa a queda da muralha imposta por nossos pensamentos e limitadores. Chega a ser ensurdecedor ver como as fisionomias e expressões humanas borbulham-se inquietantemente nas falsas veias das criações virtuais.


Tecnologia em prol da realidade sem defeitos. A latente virtualização prima por inibir qualquer situação que remeta a algo negativo e proporciona uma imersão cerebral que transcende as barreiras tangíveis da consciência concreta.


Limites não existem para o universo virtual, oferecer conexões e entrosamentos que gerem sensações assertivas é o objetivo maior. Questione-se: o metaverso é uma realidade que veio para ficar ou uma tendência com data para expirar?


Arrisco dizer que entramos em uma era poderosa e que de passos largos vem invadindo gerações, sem lacunas opcionais, portanto, volto a dizer que caminhamos para o túnel do futuro sem oportunidade de olhar para trás.


Os benefícios digitais são imensuráveis para o crescimento tecnológico, econômico, social, histórico e geracional, exatamente por todos estes fatores, é importante distinguir com muita clareza o virtual do real, ainda que hoje ambos os tempos possam caminhar “juntos”.


A percepção anteriormente para a palavra VIRTUAL resumia-se a algo de certa forma, irreal, agora quebramos paradigmas e aderimos o contexto ao nosso cotidiano, fundindo-se com nossas verdades.
O “Metaverso” sinônimo de imersão que supera a realidade, tudo ali é muito mais. Sem exageros, é a mais completa e perfeita vivência na internet. Baseada na reconstrução da vida palpável, é de longe a maior revolução computacional do mundo, quem vem disputando seu espaço com os aplicativos de mídia.


Vivemos em uma geração mutante que disputa vivências em universos distintos, colidindo com expectativas reais e imagináveis, uma fusão de aspirações, ações, desejos e ambições, replicadas do indivíduo, tornando o virtual cada vez mais real.

Veja mais exemplos sobre como o varejo vem usando o metaverso:

  • 1) Nike : Comprou estúdio especializado em criar tênis e roupas digitais avaliado em milhões de dólares e vende NFT’s
  • 2) Dolcci Gabana: lançou peças NFT’s exclusivas e já faturou 6 milhões de dólares com esse produtos.
  • 3) Gucci também já tem produtos no Roblex.
  • 4) Outback inaugura uma loja no GTA onde é possível retirar cupom do IFood e depois usá-lo para comprar produto físico.
  • 5) No Roblex a Gucci e Nikeland tem seus espaços.
  • 6) No Avakin Life, o Boticário lançou uma loja virtual dentro do jogo e já atraiu milhões de visitantes.

Assista ao vídeo abaixo para mais detalhes sobre esses 6 exemplos:

https://www.youtube.com/watch?v=lcnYYRvr4oE