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    Crowdsourcing

    Encantar os clientes é uma má estratégia?

    Francisco Sarkis By Francisco Sarkis21 de fevereiro de 2022Atualizado em: 24 de fevereiro de 2022Nenhum comentário6 Mins Read
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    Isto faz parte da série Repensando CX


    Encantar os clientes: Muitas organizações afirmam que o cliente está no “centro dos negócios”. Não é surpresa que muitos pensam que “encantar os clientes” deva ser a principal orientação no relacionamento com os consumidores. 

    Para isto acontecer é preciso, em primeiro lugar, entregar sempre mais (serviço) e segundo, requer que o cliente se surpreenda. Apesar do senso comum, continuar encantando os clientes pode ser difícil e caro, e consequentemente acaba por se tornar uma má estratégia.

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    Como se isso não fosse ruim o suficiente, o esforço para o excesso de entrega pode acabar sendo percebido de forma quase como o contrário, ou seja, uma falha no serviço.

    A concentração em dar aos clientes o que eles esperam e desejam, com o mínimo de esforço possível, é destacado no artigo que criou o conceito do Customer Effort Score ou “Pontuação do Esforço do Cliente” (tradução livre) que é uma métrica de pesquisa utilizada para medir o nível de esforço que o cliente teve para resolver um problema específico com a sua empresa (https://hbr.org/2010/07/stop-trying-to-delight-yourcustomers)

    O artigo traz descobertas que podem afetar a estratégia de atendimento ao cliente de cada empresa, como por exemplo: encantar os clientes não constrói lealdade. Porém, reduzir o trabalho que eles devem fazer para resolver seu problema, pode contribuir de forma positiva na construção do relacionamento.

    Mais, o artigo continua explorando que dizer aos atendentes do contact center para “superar as expectativas dos clientes” é uma estratégia capaz de gerar confusão, perda de tempo, esforços desperdiçados e brindes caros.

    A melhor alternativa seria então pensar em como “facilitar” a vida do cliente, ao invés de encantar. Isto sim, poderia dar uma base mais sólida para a experiência do cliente.

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    Desta forma, “facilitar” é simplesmente remover obstáculos, identificando várias reclamações recorrentes sobre interações entre os consumidores e as organizações, evitar repetidas interações com a empresa, ou que o consumidor seja transferido entre departamentos, por exemplo, durante um contato telefônico sem ter conseguido resolver o seu problema no site da empresa.

    Por que ainda queremos encantar clientes?

    Muitas organizações mais recentemente se declaram com “foco no cliente”. E a pergunta que não se quer calar é a seguinte: “Empresas não foram sempre feitas para atender clientes?” Afinal de contas “cliente” é a base de qualquer organização. Porém, quando se falava de clientes no século passado era um passivo e não ativo. Vivíamos em um mercado analógico, presencial, temporal, que não era baseado em telas, plataformas, celulares, que a cada ano permitem mais coisas.

    Tudo ganhou “telas” rapidamente. Organizações tradicionais, entretanto, estão resistindo a esse novo ambiente de negócios. Muitos querem ainda o controle que tinha no passado. Controle do tempo e lugar. Dos produtos e serviços. Controle sobre mercados. Controle sobre as pessoas. Controle sobre a qualidade, sobre os consumidores, mercados e concorrentes. Apenas o firme propósito do que se fazia já garantia uma vantagem competitiva. Bastava encantar os clientes. Hoje não é mais assim. Muitos ainda estão vivendo o luto do controle perdido.

    Do nada, rapidamente, houve uma revolta dos clientes, dos concorrentes – e isso não é mais exceção é regra – há um descontrole e um recontrole em novas bases. É preciso entender, atender, oferecer, segmentar, conhecer e customizar, ao contrário da sequência tradicional que primeiro oferece para depois atender e só então entender. As organizações precisam, então, aprender com os clientes, mas elas não querem ir para onde os clientes estão indo, mas continuar – com a sua antiga filosofia de “controle da qualidade” a querer definir para onde os clientes deveriam ir.

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    Houve uma inversão – as organizações eram mais inovadoras que os clientes e agora, no digital, são os clientes que são mais inovadores que as organizações. É preciso aprender com os clientes. A diferença agora está na capacidade de aprender com os clientes, desaprendendo e sabendo jogar fora o que está ficando – para os clientes – obsoleto. – não é, portanto, foco no cliente, é aprender com o cliente.

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    O básico bem feito

    Depois de dominar o básico e garantir a consistência, podemos melhorar e elevar a experiência para o próximo nível. Se fizermos o básico de forma “instável”, será bem capaz de tudo desabar ao seu redor como um castelo de cartas. Fazer o básico com consistência, já é um bom ponto de partida. Se houver sucesso em alcançá-lo e se houver destaque nisso, já se está garantindo tudo que todos nós trabalhamos: fidelidade, renovações, crescimento e geração de receita.

    Portanto, em vez de tentar encantar seus clientes, as empresas devem se concentrar em entregar o serviço que os clientes esperam e desejam. Ainda há muita dificuldade para simplesmente cumprir o se promete.

    Os profissionais da área de relacionamento devem se concentrar em obter consistência no cumprimento da promessa da marca. Isto, por si só, já seria um grande passo em frente e significaria que dominamos o básico.

    Padronização x Personalização

    No passado as organizações entendiam os clientes pelo viés da padronização de valores, hábitos e consumo. Quando não se consegue entregar personalização na produção, se estimula a padronização dos clientes. Havia portanto uma redução gradual da taxa de personalização e um aumento da taxa de padronização. Afinal de contas, no século passado, personalizar algo era muito caro.

    Se não há forma de se personalizar em larga escala o consumo, naturalmente se tenderá a padronizar as pessoas para que aceitem tal realidade. Hoje, com a chegada do digital se inicia um processo de produção massificada personalizada.

    Empresas como Amazon, Uber, Airbnb, Ifood, YouTube e tantas outras organizações nativas digitais conseguem entregar uma taxa maior personalização a baixo custo, via cliques, likes, estrelas e inteligência artificial.

    Vivemos hoje uma acelerada passagem do relacionamento com forte padronização para um muito mais personalizado.

    Há um grande ajuste a ser feito na mentalidade de quem lida com os consumidores, para que possamos nos preparar não para o “encantamento” mas sim para a personalização. Note, isto não é nada além do que o cliente já espera da promessa de produtos e serviços: Trata-se de respeito pelo consumidor.

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    Artigo anteriorA melhor forma de superar um sistema obsoleto é criando um novo e não ficar tentando consertar o antigo.
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    Francisco Sarkis
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    É responsável, há mais de 20 anos, por histórias de consumidores satisfeitos. Escritor, podcaster, orientador do IQT Lab dos Inquietos, foi executivo em grandes organizações, membro da Organização Europeia de Customer Experience (ECXO), possui mais de 30 prêmios nacionais e internacionais da área de relacionamento. Sua missão é ajudar profissionais e organizações a oferecerem melhores serviços e experiência do consumidor no digital.

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