Depois que encerrei as atividades em dois negócios que já não faziam mais sentido para mim, eu dirigi por quase três meses como Uber Driver em Floripa. Além de fazer uma graninha nessa fase de transição, queria entender o aplicativo e como as pessoas o utilizam, afinal ele sem duvida já faz parte do futuro da indústria automobilística.
Uma vez, peguei um simpático passageiro alemão que era engenheiro automotivo e estava em viagem de trabalho e, no desenrolar de uma conversa curiosa, ele afirmou que carros elétricos não são ecologicamente eficientes.
Desde que assisti o documentário de 2006: “Quem matou o carro elétrico?” esse assunto muito me interessou. Hoje, o buzz causado pelos projetos de veículos autônomos nos quais Google, Volvo, Tesla, Nissan, Uber e outras gigantes do mercado automobilístico e tecnológico estão envolvidas, escancara que muita coisa mudou desde que tentaram matar o Carro Elétrico pela primeira vez. A opinião desse germânico sorridente me deixou com a pulga atrás da orelha. Naquele momento, meu julgamento sobre a afirmação dele, foi de que ele estava sofrendo a dor de quem está com medo da mudança e esse sentimento me fez ficar ainda mais afiado sobre como conduzir essa pesquisa.
Este guia é o meu primeiro mashup para o Futurotopia.com. A ideia é reunir as últimas notícias sobre a ruptura da indústria automobilística de forma simples e orgânica. As atualizações dos próximos capítulos da minha pesquisa serão exclusivas, por tempo indeterminado, para assinantes das newsletters deste artigo, então, se você curtir, já se inscreve para acompanhar essas novidades em primeira mão.
Vou trazer agora uma breve noção sobre alguns dos assuntos que irei tratar em tais conteúdos sobre a indústria automobilística, acompanhe:
Veículo controlado pela mente.
Muitos acidentes poderiam ser evitados se o motorista fosse desviado ou freado mais rápido do que a execução da ação, bastaria uma fração de segundos. Se a Nissan, uma das maiores da indústria automobilística, conseguir de fato desenvolver a sua tecnologia, que utiliza os impulsos cerebrais, questões como essa podem facilmente serem solucionadas. Através da leitura de tais impulsos, seria possível perceber se o motorista estaria prestes a realizar algumas dessas funções, o brain-to-vehicle technology poderia acelerar a execução de algumas dessas funções. O motorista teria que utilizar uma espécie de fone de ouvido cheio de eletrodos, o qual a empresa está incansavelmente buscando tornar wireless, isto é, sem fios.
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Comandos de voz.
Aplicativos móveis e dispositivos inteligentes estão tornando cada vez mais fácil você realizar atividades sentado no banco de seu carro. No topo das lista, podemos mencionar Alexa, uma assistente pessoal que permite que você interaja com seu carro por um comando de voz. Por exemplo: você pode estar dirigindo o seu carro e, de repente, precisar estacionar. Tudo o que você precisa fazer é dizer “encontrar estacionamento” e o seu veículo irá orientá-lo ao mais próximo, barato e seguro estacionamento: baseado nas suas preferências. Ela poderá até pagar em adianto utilizando o seu cartão de crédito. Maravilhoso, não?
Veículos compartilhados e autônomos.
Carros de direção automática já existem e estão se dando bem nos testes de segurança, afirma Alan Brown, o vice-presidente executivo da NuVinAir, uma Start Up da indústria automobilística. Ainda segundo ele, hoje os carros ficam 80% do tempo sem uso e o compartilhamento parece ser uma solução lógica e óbvia. A “co-propriedade” de um carro se apresenta como uma excelente oportunidade de negócio, especialmente para os mais jovens, que não conseguem pagar por um carro inteiro, para os mais velhos, que não podem mais dirigir ou simplesmente para uma pessoa impossibilitada de pegar no volante por qualquer razão.
Um médico no seu carro.
A Ford está liderando o desenvolvimento de um projeto em que prevê o monitoramento da saúde do motorista através de seu assento. A companhia da indústria automobilística já até desenvolveu um leitor eletrocardiográfico que monitora as funções do coração através de sensores no assento que nem mesmo precisam tocar a pele do “paciente”. Em outras palavras: tecnologia que monitora o nível de glicose. Pessoas com diabetes e problemas cardíacos já monitoram a própria saúde de casa e agora elas poderão fazê-lo de seu carro também.
Mecânico de rodas.
Os carros também serão capazes de diagnosticar os próprios problemas, se você precisar levar um carro para um mecânico, certo software será capaz de agendar o conserto, dirigir sozinho até lá e até mesmo pagar pelo serviço. Além disso, a previsão sobre esse software da indústria automobilística é de que essa tecnologia também será capaz de renovar e negociar o próprio seguro.
Veículos customizados.
Usando uma impressora 3D a Local Motors está literalmente imprimindo carros. As impressoras trabalham com uma engenharia na qual você pode escolher características diferentes de carro para carro, isso significa que, em breve, será possível ver todos os tipos de interessantes, bonitos e bizarros de carros andando pelas ruas. Claro, isso terá um alto custo, mas exclusividade sempre teve um alto preço, certo?
Esses são apenas alguns dos assuntos englobados nos 360º que faremos sobre a indústria automobilística, em breve também serão lançados artigos de parceiros especialistas sobre tais assuntos. Quer ser o primeiro a receber as novidades e ainda materiais exclusivos? Inscreva-se para receber esse mashup: