Pensadores de futuros discutiram as mega tendências que estão moldando as transformações do mundo vigente. Num evento inovador organizado pelo primeiro Hub de Estudos de Futuros do Brasil, a W Futurismo, o Brazil Futures Summit contou com futuristas nacionais e internacionais e personagens que transformam o futuro em presente.
Com a curadoria da comunidade W Futurismo, destacamos os principais insights dos palestrantes. Confira:
- O mundo atual exige pensamento orientado para o futuro, visão de longo prazo. O futuro nãopode ser um acaso e deve ser construído a partir do presente e dos sinais de mudança que seaproximam.
- Futures Thinking não é uma metodologia é sim uma forma de pensar, diferente do que estamos habituados a fazer;
- O futuro é plural e cada pessoa ou sociedade deve construí-lo a partir da sua própria lente.
- 87% das pessoas não querem falar do futuro ( ITFT).
- Novo mindset: abraçar a incerteza, e o convite atual para ressignificar tudo.
Agenda estratégica: cultura, economia, educação, ciência e tecnologia, governo negócios e
trabalho. Todos este pilares precisam andar de forma integrada, e um não é mais importante
do que o outro;
- O que está mudando consideravelmente é a demanda por skills:
- Meta Skills.
- A mídia reforça a chegada da automação do trabalho e a redução do número de empregos.
- Tarefas simples e complexas serão automatizadas. Importante notar que haverá adição de novos trabalhos e não só perda.
- O futuro não é uma continuação do presente. Experts já estimavam o trabalho remoto, mas existia uma crença de que só iria acontecer em 10 anos. Fomos sugados por essa situação. Até 2025 todo trabalho será remoto, segundo pesquisas na Alemanha.
- O foco é em aprendizado, cooperação, organização.
- A cultura é o mais crítico para o sucesso, não a tecnologia
Sociedade: reduzir desigualdade, implementação renda básica, educação; Liderança: redefinir seu papel. Liderar expressando confiança;
Indivíduo: criar resiliência, investir em educação , desenvolver meta skills: auto-organização, auto-estudo, cooperação.
- A melhor estratégia é não ter estratégia!
- Oportunidade de questionar tudo que existe; Superar a tentação de dizer que somos todos iguais. Entender que diferenças e diversidade são a fonte de nossa resiliência.
- Apreciar diferenças e conviver com elas.
- Não tratar a incerteza como nosso inimigo, isso seria escolher lutar com algo que você sempre vai perder. Nós criamos, de forma arrogante, a sensação que controlamos o futuro. Assim nos tornamos uma sociedade doente e amedrontada.
- O futuro não é sobre tendências. Devemos agradecer a incerteza porque é uma fonte de diversidade e resiliência. Uma oportunidade de construir o novo, de continuar estudando, de se reinventar sempre.
Temos que experienciar e nos tornar mais conscientes das possibilidades de futuro. Entender
nossos medos e esperanças para que a percepção do presente possa se tornar ampla.
Futuros têm que ser plurais. São espelhos e temos que ter muitos para poder ter
possibilidades. Entender que não é sobre vencer mas sim fazer melhor. Pensando em todos e
não em si mesmo apenas.
- Entender a situação global como um todo.
- Compreender os 15 desafios globais:
- 1. Desenvolvimento sustentável;
- 2. Água;
- 3. População e recursos;
- 4.Democratização;
- 5. Perspectivas globais de longo prazo;
- 6. A globalização da
- tecnologia da informação;
- 7. A distância entre ricos e pobres
- 8. Doenças;
- 9.Capacidade de decisão;
- 10. Paz e conflito;
- 11. Mulheres;
- 12. Crime transnacional;
- 13.Energia;
- 14. Ciência e Tecnologia
- 15. Ética global
- Inteligência Artificial: Narrow ( Restrita ) , General ( Geral ) e Super Inteligent ( Super Inteligente ) . Regulamentação em torno de ética de utilização é fundamental.
Começar o quanto antes vez que acordos entre países pode demorar anos (mais que o tempo para desenvolver a tecnologia)
- Na escola, aprendemos a história e a ver o futuro como continuidade do presente. Não aprendemos a antecipar o futuro para agir no presente.
- Há um iminente chamado para a transformação das escolas.
- Estamos preparando alunos com conteúdos e tecnologias que não vão mais existir para resolver problemas que ainda não aconteceram;
- Temos que educar os alunos para o futuro deles e não para o nosso passado (OCDE); Capacitar estudantes a influenciarem os futuros.
- Não se trata de prever o futuro e sim prever o que pode acontecer, em futuros alternativos e plausíveis, não só apenas o que queremos que aconteça.
Estimular o imaginário que é essencial para criar alternativas. Desenvolver habilidades antecipatórias. Influenciar para que nosso futuro desejado aconteça;
- Precisamos ampliar as dimensões para poder enxergar além!
- A rede mudou e está fora do tempo e do espaço e precisamos nos preparar para esse nova realidade.
- Cultura é a base de tudo. Trabalhar a perspectiva para que tenhamos repertório.
- Compreender padrão para poder responder a mudanças de padrão evolutivo. Aproveitar as forças da mudança; Inovar em vez de resistir;
- Temos capacidade linear para responder a desafios exponenciais. A Solução é fazer junto usando tecnologia e colaboração. A chave é a convergência e para isso precisando de uma base comum (cultura) e ferramentas:
- Dimensão Cultural e Economia Criativa
- Dimensão Ambiental e Economia Compartilhada
- Dimensão Social e Economia Colaborativa
- Dimensão Financeira e Economia Multi-Moedas
- Ampliar conceitos de economia para além dos mercados financeiros e moedas nacionais. O PIB
- mede apenas uma parte da economia.
- Incorporar novas economias ao cotidiano; Linguagem e percepção integrada, co-criar a visão de futuro, diferenciais de valor, infraestrutura compartilhada + transformação digital (para sustentabilidade e influência);
- desburocratização e ações otimizadas (match making e parcerias para colaboração);
- ampliar recursos, agir como ecossistema;
- Cidadania é ser cidadão participante ativo. Ter consciência de que é parte de um grupo maior de pessoas.
- Capacidade de trabalhar cooperativamente em grande escala com estranhos (não estrangeiros); Brasil está evoluindo ainda nesse aspecto. Tendência patrimonialista.
- Existe uma tendência de mudança apenas pela união frente a uma adversidade em comum.
- A geopolítica trata de elementos estruturais fundamentais que são dadas e podem ser consideradas limitantes para isso é preciso buscar formas de transpor essas estruturas.
- O clima tropical é um dos maiores obstáculos do Brasil (por trazer doenças em excesso).
- GROWTH HACKING na prática – 10 ferramentas para acelerar o crescimento.
- Minimalismo: menos excessos para mais equilíbrio.
- Procrastinando? Veja 6 dicas sobre como parar de procrastinar.
- Só uma crise produz mudanças reais. A crise apenas evidencia e amplifica o que era bom e o que era ruim.
- Única saída é a colaboração internacional. Não apenas para essa crise mas para todas que se seguem. Onde existe vontade existe uma forma.
- Lidar com a crise e aproveitar as oportunidades.
- Nova economia – pós capitalismo: Pessoas, planeta, propósito e prosperidade. Big tech, big health, big State. Combustível fósseis estão com os dias contados – Investimentos agora irão para energias renováveis.
- Modelo holistico: companhias devem servir a sociedade (stakeholder approach). Ser humano no centro.
- Hipercolaboração: transformar egossistema em ecossistema e teremos trabalho suficientes a nossa frente
As novas gerações estão liderando as transformações entre os grandes investidores do mundo.
Temos muitas forças mobilizadoras da transformação do mercado financeiro:
comportamentos dos cidadãos, a nova geração é orientada a propósito, tem visão ampliada
dos riscos incluindo riscos sociais e ambientais e oportunidades de mercados dos desafios
globais;
A moderna análise financeira integra vários assuntos, entra em diversas dimensões como Meio
Ambiente, Social e Governança ( ESG ) e elementos de Foresight.
Investimento: Risco + Retorno + Impacto
- Digitization, 2. Mobilization, 3. Screenification, 4.Disintermediation, 5.Transformation, 6.
Intelligization, 7. Automation, 8. Virtualization, 9. Anticipation, 10. Robotization
- Monitorar democracia para suportar igualdade política
- De Monopolização do poder para População como contribuidores ativos
- De infantilização da população para cultura de responsabilização cívica
- De Estado- nação para
- De orientado ao ser humano para orientado ao planeta
- O futuro é de real longo prazo. O valor internacional mais importante de hoje é confiança. Quando perdemos confianças, perdemos tudo.
- Todos temos interesses diferentes, como resolvemos isso.
- Temos escolhas e estradas diferentes para o futuro, o que vamos escolher? Temos decisões importantes nesta bifurcação do mundo.
- Entre as possibilidades temos o grande desespero, o grande despertar global com as pessoas no centro, e propósito. Temos uma jornada de 100 anos no planeta, definitiva.
- Muitos não sobreviverão a este ano. O Neo Humanismo inclui todos e é uma prática diária, fácil na teoria e difícil na prática. Temos que apreciar o diferente de nós.
- A imagem do futuro precisa considerar pessoas, planeta e universo, e a tecnologia pode romper este laço do
- humano com o planeta.
- Temos alguns padrões de Macro-História que podemos entender. São caminhos cíclicos, em pêndulos, e podemos ter saltos quânticos para os futuros preferidos. Dificuldade cria unidade