O Futuro do Marketing de Influência frente ao mundo pós-Pandemia, por Youpix
Vida, relacionamento e trabalho vão mudar tanto, que futuristas já falam em dividir a história em “Antes do Corona” e “Depois do Corona”. Como isso afeta nosso mercado digital e de influência? O boom dos nano-influenciadores, influenciadores como produtoras, o fim da cultura das celebridades, o Talks “Influência Pós-Covid: 5 cenários e o que fazer com eles” vai listar as cinco maiores tendências da nossa indústria e traçar direcionamentos de como sua marca ou agência podem se adequar à elas.
1. MENOS CELEBRIDADE, MAIS VERDADE
Uma nova definição de influência: menos sobre aspiração, mais sobre identidade! Estamos mais despertos em relação
a nossa consciência, entendendo que o momento não é das celebridades e das pessoas descoladas da realidade, é pra gente se conectar com o que importa e, principalmente, com o que é útil e relevante para nossa vida. Nossa tolerância para a superficialidade está mais baixa do que nunca. O que sustenta, de fato, a cultura da influência são as relações de confiança e identidade que existem nas comunidades formadas por esses influenciadores e não os números, os recebidinhos ou as vidas perfeitas de feed de Instagram. Finalmente, poderemos passar dessa fase e começar a enxergar a influência por uma.
2. INFLUÊNCIA DE RESPONSA
Quem influencia, o faz para o bem e o para o mal. Se por muito tempo isso pareceu andar de forma separada na cabeça dos influenciadores, a partir de agora fica claro que aqueles que não estiverem dialogando com as conversas importantes da sociedade serão questionados. Nunca se falou tão claramente sobre o papel social dos influenciadores. O que eles podem fazer? Como podem ajudar? Influenciadores precisam se posicionar? De acordo com pesquisa “Análise Comportamental Após o Isolamento Social” da Squid, todas as gerações, com exceção dos Baby Boomers, acreditam que que o Brasil não vai se recuperar economicamente ainda em 2020. O que os seguidores esperam dos influencers a partir de agora?
3. MAIS VALOR, MENOS PRODUTO
A população espera que as empresas sejam agentes ativos na contenção e diminuição do impacto da Pandemia em suas vidas. Empresas que conseguirem, verdadeiramente, se colocarem como protagonistas agora, construirão reputação e marca para o que vier depois. É preciso ressignificar a comunicação das marcas. A dificuldade? Muitas empresas, ao não poderem falar de si ou seus produtos, ficaram sem assunto. Influenciadores são uma das melhores ferramentas para marcas que precisam ajustar sua narrativa em social e criar conteúdo contextualizado, gerando diálogos autênticos e conectados com comunidades digitais.
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4. CREATOR MARKETING
A crise finalmente consolida novas estratégias de influência que não tem nada a ver com #publi e influenciadores podem mostrar que não são só um rostinho bonito, ajudando as empresas a solucionar problemas inesperados. Por exemplo? A marca precisa de conteúdo para postar em suas redes mas não pode contar com shootings e produções como antes (abre câmera, produtora, etc)? Chama o creator! Atuando como criativos, produtoras, comunicadores e até BI, influenciadores podem entregar valor em vários momento da cadeia de comunicação das marcas. Menos influencer marketing e mais creator marketing!
5. BOOM DE NANOINFLUENCERS
Por conta da Pandemia, aumentamos nosso consumo de internet e muitos profissionais que antes não enxergavam a rede como ferramenta de comunicação, passaram a criar conteúdo por aqui. Você deve ter reparado que o seu dentista passou a fazer conteúdo, aquela sua tia que manja de receitas práticas se arriscou no IGTV e o dono daquele mercado do bairro se arriscou a criar uns posts sobre os produtos na internet. E agora? BOOM! Quem antes achava que essa coisa de “influenciador” tava muito longe, começa a sentir o gostinho das conversas online. Podemos estar presenciando uma queda importante na barreira de entrada de muita gente no universo do conteúdo digital. Os “nanos” geram uma troca profunda com suas audiência: o público se identifica e sente uma sensação de segurança, pois os dois lados vivem as mesmas coisas.