Tem coisas que as pessoas falam, mas só quando você vive entende de fato o que aquilo significava.
Tipo ir a Dubai. Ou entrar numa pirâmides no Egito. Você pode até imaginar. Mas só depois que você vai é que você realmente entende.
Por muitas vezes eu ouvi:
– Depois que você for a Índia, nunca mais você vai ser o mesmo.
Eu não duvidava, mas também não ficava imaginando como seria.
Pois posso dizer que desde dezembro, quando tive a oportunidade de estar apenas oito dias em Nova Delhi, Agra e Jaipur, venho aprendendo tanto, que hoje decidi compartilhar com vocês uma reflexão.
Era uma vez três deuses:
- Brahma – O Deus da criação – Foi ele que criou tudo.
- Vishnu – Deus da preservação – É o responsável pela manutenção das coisas, para que tudo aconteça
- Shiva – Deus da destruição – Ele é rei das mudanças. Ele destrói e dá lugar para que o novo floresça.
De forma infantil, essa é a “divina trindade”, ou trimurte, a parte manifesta tripla da divindade suprema da religião hindu.
E como quase tudo na Índia, as lendas, os ritos, as tradições e as crenças sempre estão presente como forma de reforçar valores e hábitos e valores (desde a massala até a yoga).
+ leia também:
- Como a Automação de Marketing e Vendas pode blindar sua empresa em tempos de crise e ainda lucrar muito
- ActiveCampaign: Uma poderosa ferramenta para sua empresa lucrar mais
- Como usar os serviços de geomarketing para impulsionar pequenas empresas
Dessa maneira, sem pedir que você se torne devoto dos deuses hindus, mas da mesma maneira que você entende que por trás de histórias como o Chapeuzinho Vermelho existe um “sentido” e uma “moral da história”, podemos ter o mesmo sentimento com relação a essa tradição.
Brahma é o deus da criatividade e do intelecto. É a ele que devemos agradecer tudo que temos e reverenciar e cuidar de nossa mente, do que pensamos do que podemos aprender e reaprender.
Vishnu é quem cuida das rotinas. É a ele que devemos orar pela disciplina e pela verdade. Você se alimentar bem, fazer exercício, pensar e fazer positivo, ter foco, disciplina, não procrastinar manter essa “ordem” é que nos mantém como humanos com atividades, metas e objetivos.
E é para Shiva a quem devemos agradecer quando chegam as tempestades, a chuva, os ventos, a pandemia. Pois sem a destruição não há espaço para o novo. A nova safra só vem depois que a anterior foi colhida (não há outra maneira). Há tempo de plantar e tempo de colher. De adubar, de cuidar e de tirar os inços.
Assim como, TENHO CERTEZA, sempre que você vai pela estrada afora, bem sozinhx, levar os doces para a vovozinha você fica atentx ao lobo mau, permita-se a partir de hoje entender essa outra forma de ver o mundo.
#mentalidades #tradicoesindus #licoesdaindia