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Estamos em uma transição de modelos de viver, empreender, gerir. Pois a crise vem do fato que os problemas e velocidade são exponenciais (crescem rapidamente, por multiplicação), mas nossa capacidade de resposta é linear (têm pouco alcance e avançam lentamente, por soma). Evidentemente, a solução está, então, em buscar dinâmicas e estratégias que tenham natureza exponencial.

Nesta busca por resultados exponenciais, identificamos 4 economias de futuro que seguem um padrão, um fluxo onde uma economia ativa exponencialmente a outra. São elas:

  • ECONOMIA CRIATIVA: fluxo de “matérias primas” abundantes, que não se consomem, mas se multiplicam com o uso, como cultura, conhecimento, criatividade, experiências da comunidade.
  • ECONOMIA DO COMPARTILHAR: fluxo de infraestrutura de forma mais acessível e sustentável, a partir do compartilhamento de espaços, equipamentos, materiais.
  • ECONOMIA COLABORATIVA: fluxo de iniciativas, conectadas e convergindo potencias por meio de gestão distribuída e processos em rede.
  • ECONOMIA MULTIVALOR: fluxo de recursos e resultados de toda natureza, não apenas monetários, mas também culturais, ambientais e sociais (chamamos de 4D = quatro dimensões da sustentabilidade).

A Fluxonomia 4D é justamente a combinação destas 4 economias em fluxo. Economia Criativa gerando valor através dos patrimônios intangíveis, que combinados com os patrimônios tangíveis acessíveis a partir das tecnologias digitais na Economia Compartilhada, resultam na Economia Colaborativa, que ao conectar iniciativas pequenas e diversas a partir das duas primeiras economias, gera valores 4D, que resultam na Economia Multivalor e, assim, sucessivamente. Ou seja, o valor aumenta no fluxo e é exponencializado quando o fluxo é 4D.

É fundamental entender que há uma grande diferença entre ser e estar. Somos ricos, mas não estamos ricos, porque as 4 economias de futuro ainda seguem praticamente invisíveis. Nossa visão e nossas métricas não estão preparadas para perceber as riquezas à nossa volta. Fomos treinados a enxergar e dar valor apenas ao que é tangível (o ambiental e o financeiro). Isso, porque as ferramentas disponíveis para medir riquezas e resultados só consideram o numérico, quantitativo e monetário.

A Fluxonomia 4D trabalha observando e compreendendo os fluxos e aí percebemos que de nada vale ter recursos ambientais ou financeiros se não houver conhecimento e pessoas para trabalhar com eles. Então, para sair dessa situação paradoxal de escassez diante de tantos recursos abundantes, precisamos começar por desenvolver novas métricas que possibilitem tangibilizar intangíveis. Visibilizar e atribuir valor a recursos e resultados nas quatro dimensões da sustentabilidade.

Somente essa sistematização possibilitará fazer com que a crise seja uma benéfica transição de uma economia de consumo (modelo de competição/ escassez) para uma economia do cuidar (modelo de colaboração/ abundância).

Quer saber como? Acompanhe as atividades da Fluxonomia 4D. Começaremos preparando pessoas para atuar com estas quatro economias em suas iniciativas.

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Lala Deheinzelin

Lala Deheinzelin é uma das principais futuristas da América Latina, considerada uma das 100 mulheres do mundo que estão cocriando a nova sociedade e a economia. Pioneira da Economia Criativa e Colaborativa, já trabalhou em diversos setores e escalas, assessorando processos de inovação na Organização das Nações Unidas (ONU), governos, empresas e ONGs. Em 2008 fundou o Movimento Crie Futuros, apresentado como case de inovação em nove países. Sua vasta e diversa experiência em todas as escalas da tomada de decisão resultou na Fluxonomia 4D, metodologia aplicada em design de soluções, inovação e melhoria de processos. É autora de Novas Economias Viabilizando Futuros Desejáveis (2019), Desejável Mundo Novo (2012) e coautora de diversas compilações sobre Economia Criativa e Colaborativa no Brasil, México, Argentina e Colômbia.

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